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  • Foto do escritor@paespelomundo

Próximo Destino: Mendoza na Argentina!

Olá meus amigos tudo bem?


Acabei de chegar de Buenos Aires e, a meu ver, continua sendo um dos melhores destinos na América do Sul.


Cidade linda, Porto Madero renovado, bairro do Palermo cheio de novidades! Fazia pelo menos uns três anos que não ia a Buenos Aires e realmente me surpreendi como a cidade continua proporcionando uma excelente viagem.


Uma das atrações que fui conhecer nessa viagem, pela primeira vez, foi o museu MALBA, onde tem obras da Frida Kahlo, Diego Rivera e o nosso famoso "Abaporu" de Tarsila do Amaral (o maior símbolo do modernismo brasileiro e a obra brasileira mais valiosa no mundo $40 milhões de doláres).





Após uma semana na capital portenha, no vôo para Curitiba, me deparei com uma questão que não havia percebido: mesmo conhecendo várias regiões de vinhos no mundo (Napa Valley - EUA; Stellenbosch - África do Sul; Bordeaux - França; Toscana - Itália)... eu não conheço a principal região de vinícolas da Argentina!



Segundo o site da operadora "Brasileiros em Ushuaia", especializada em destinos da Patagônia Argentina, (www.brasileirosemushuaia.com.br), com diversas belezas naturais em paisagens que se dividem entre rios, lagos, montanhas nevadas e deserto, a cidade de #Mendoza rende um roteiro incrível que agrega dois dos fatores mais buscados pelos brasileiros quando viajam para fora: #neve e #vinho.


E quando se fala em vinhos argentinos a lembrança é sempre o famoso Malbec e da região de Mendonza reconhecida mundialmente por sua produção de vinhos.


Na Argentina, com 2,7milhões de km², os diversos vinhedos se concentram nos contrafortes orientais da Cordilheira dos Andes, em torno de 1500km, desde Salta ao norte até os vinhedos da Patagônia ao sul. Mendoza é a principal região produtora, onde as vinhas se estendem a perder de vista nos elevados planaltos e nas zonas mais inclinadas de piemonte.



O livro Grande Larousse do Vinho (prefácio de Olivier Poussier, ed. Lafonte, 2012) conta que a Argentina e o Chile tiveram uma trajetória paralela por muito tempo. Desde as primeiras plantações de vinhas, em meados do século XVI, até a década de 1970, quando atravessaram a mesma crise de superprodução ligada a uma baixa no consumo local.


Logo o Chile se voltou para a exportação, e a Argentina permanecia voltada ao mercado interno. Depois, seguindo o exemplo de alguns precursores, entre os quais a francesa Moet & Chandon, esse gigante vitivinícola despertou.



As adegas tradicionais foram renovadas e novas propriedades vitícolas surgiram por iniciativa de investidores locais e estrangeiros. (Abaixo Veja a lista de dicas da região de Mendoza que a "Brasileiros em Ushuaia" selecionou).


Com essas modificações, os vinhos ganharam em nitidez e sabor, respondendo a uma demanda mais exigente. (ainda segundo o livro "Grande Larousse" os argentinos consomem 75% dos vinhos que produzem).






desde sua fundação, em 1561, a província já se destacava pela produção de vinhos no país. Com características desérticas, seus vinhedos ficam em oásis, próximos aos rios formados pelo degelo da cordilheira dos Andes.


Fico imaginando que cenário lindo para incríveis fotos, comemorações com amigos, ou aquela viagem romântica ...


Agora com Vôos de Curitiba direto para Argentina, espero conhecer essa região fantástica e tomar um delicioso Malbec. Prometo contar tudo aqui!





A seguir, as dicas que agência Brasileiros em Ushuaia preparou num roteiro de 7 dias (com comentários meus):


Dia 1 – Bodegas

É imperdível visitar as regiões de cultivo de uva na cidade. Vale a pena fazer um roteiro com guia visitando desde as vinícolas mais antigas até as modernas e degustar os melhores vinhos locais.


(bacana que nesse roteiro dá pra visitar as adegas tradicionais e também as mais modernas. Isso faz diferença na hora de entender esse oásis dos Andes)


Dia 2 – Alta Montanha

O circuito permite conhecer a região de Potrerillos, Uspallata e Valle Cordilheirano com suas incríveis formações e coloridos montes. Percorrendo a Rota Internacional nº7, o percurso leva, ainda, até o grande cordão frontal da Cordilheira dos Andes e ao centro de Esqui Los Penitentes, Puente del Inca com suas fontes de águas termais e sulfurosas.


Por fim, há uma parada no Observador do Cerro Aconcagua, o “gigante da América”, com 6959 metros seguindo para Las Cuevas, a última cidade Argentina antes da fronteira com o Chile.


(A cordilheira dos Andes é uma vasta cadeia montanhosa formada por um sistema contínuo de montanhas ao longo da costa ocidental da América do Sul. A cordilheira possui aproximadamente oito mil quilômetros de extensão. É a maior cadeia de montanhas do mundo (em comprimento), e em seus trechos mais largos chega a 160 km do extremo leste ao oeste. Incrível, né?)



Dia 3 – Villavicencio

Outro circuito pela rota nº7, dessa vez indo na direção noroeste. O percurso passa por um caminho histórico que já foi o ponto geográfico de uma das colunas do Exército Libertador em direção ao Chile, modelo do elo e o monumento de Canota.


Depois, chega-se aos caracoles as mais de 350 curvas de Villavicencio (caracoles). O pitoresco caminho vai desde o hotel com seus jardins até a Cruz de Paramillos, a 3200 metros. A vista do alto é incrível!


Dia 4- Vinho e Oliva

É impossível conhecer todas as vinícolas de Mendoza em apenas um dia, então separar mais um ou dois dias para fazer um tour por adegas como a Tempus Alba, a Olivícola Pasrai, a Bodega Luigi Bosca e a Clos de Chacras, é indispensável.


(A Bodega Luigi Bosca produz um rótulo muito conhecido aqui no Brasil, o La Linda)


Dia 5 – Vinhos e sabores de Maipú

Em um terceiro dia dedicado ao produto mais famoso da região, é possível visitar espaços como a Bodega Trapiche, a Bodega Sin Fin e a fábrica de azeite Zuelo de Familia Zuccardi.


(que interessante conhecer uma fábrica de azeites! Conhecemos um hotel fantástico em Portugal dentro de oliveiras e parreirais, o LAND Vineyards. Ah, o primeiro vinho argentino que conheci em Buenos Aires foi o Trapiche, super curioso pra conhecer a vinícola que produz o rótulo)


Dia 6 – Atuel Canyon


Mendoza Canyon - Rio Atuel

Depois de um verdadeiro mergulho no enoturismo, que tal um passeio diferente? Esse roteiro segue em direção às terras do sul chegando a San Rafael - a 230 quilômetros de Mendoza. O percurso visita ainda a ilha do rio Diamante e o Canyon do rio Atuel com sua incrível combinação de cor, formas e suas paredes rochosas derivadas da erosão.


Dia 7 – City tour

Por último, vale a pena fazer um passeio pela cidade antiga, descobrindo seus pontos turísticos mais interessantes como a Alameda Microcentro, o Bairro Cívico, o Parque General San Martin, o Cerro Gloria, e muito mais.






 

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